A 16ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo aponta queda de 0,5% do volume de vendas do varejo, no comparativo com o mês anterior. O estudo, que apresenta dados mensais de movimentação varejistas, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que é a principal parceira do empreendedor brasileiro, em parceria com o Instituto Propague.
O destaque para o setor de materiais de construção, com um crescimento mensal de 8,2%, indica uma possível recuperação nesse segmento. Além disso, os resultados positivos em nove estados, juntamente com a queda no volume de vendas do varejo a nível nacional, sugerem disparidades regionais e desafios contínuos para os empreendedores. Esses dados podem orientar estratégias empresariais e decisões de investimento, fornecendo insights valiosos sobre o ambiente econômico em constante evolução.
“Os resultados deste mês demonstram estabilidade no setor varejista brasileiro. Importante observar que, no comparativo mensal, todas as variações foram inferiores a 1% ao longo dos últimos quatro meses, com altas em fevereiro e março no índice restrito. Portanto, os dados de abril indicam um início de ano estável e com boas perspectivas para o restante do ano”, explica o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pelo levantamento, Matheus Calvelli.
O levantamento tem como base a metodologia proposta pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que idealizou um modelo de indicador econômico similar nos Estados Unidos. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix dentro do grupo StoneCo. O objetivo é mapear mensalmente os dados de pequenos, médios e grandes varejistas e divulgar um retrato do setor nacional.
Destaques segmentados
Na análise por segmentos, o relatório indicou que quatro deles registraram uma alta mensal significativa, liderado pelo setor de materiais de construção, com um crescimento de 8,2%, seguido por artigos farmacêuticos (4,7%), móveis e eletrodomésticos (2,4%) e livros e jornais, revistas e papelaria (1,7%). Apenas dois segmentos apresentaram queda, o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, liderando com 8,7%, seguido por tecidos, vestuário e calçados (1,7%).
Essas e muitas outras informações podem ser encontradas no dashboard do Instituto Propague, que centraliza todos os dados essenciais em um único local, tornando a pesquisa e análise mais simples. Essa plataforma foi desenvolvida para atender às demandas de pesquisadores e interessados no setor, oferecendo acesso fácil a informações valiosas. Veja mais em: Link.
Destaques regionais
De acordo com o indicador, os dados estaduais destacam variações relevantes entre diferentes regiões, permitindo que os empreendedores ajustem suas estratégias de acordo com as tendências regionais. Abaixo os principais resultados.
Apenas dez estados se destacam com resultados positivos no mês, no comparativo ano contra ano: Amazonas (7,1%), Sergipe (3,9%), Piauí (3,3%), Tocantins (1,8%), Maranhão (1,2%), Mato Grosso (0,9%), Sergipe (0,9%), Ceará (0,7%), Paraíba (0,3%), e Roraima (0,1%). No Distrito Federal, também houve um aumento de 5,13%.
Já com relação às quedas, quinze estados apresentaram baixas no mês, foram: Amapá (-13,5%), Rio Grande do Sul (-9,5%), Alagoas (-8,8%), Santa Catarina (-5,1%), São Paulo (-4,3%), Paraná (-4,3%), Mato Grosso do Sul (-4,2%), Rio de Janeiro (-1,8%), Acre (-1,6%), Goiás (-1,2%), Bahia (-0,8%), Espírito Santo (-0,7%), Pará (-0,6%), Minas Gerais (-0,6%) e Pernambuco (-0,1%).
Segmentos analisados
O Índice de Atividade Econômica Stone Varejo avaliou os seis segmentos:
1) Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, perfumaria e cosméticos;
2) Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;
3) Livros, jornais, revistas e papelaria;
4) Móveis e eletrodomésticos;
5) Tecidos, vestuários e calçados;
6) Material de Construção.