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Estudo aponta estratégias para o Brasil atingir a neutralidade climática

A pesquisa fez uso de ações de curto prazo consistentes com os caminhos “net zero” de longo prazo no país, em particular em seus setores econômicos mais relevantes, para a mitigação das mudanças climáticas

Publicada em 12/11/22 às 13:38h

Web TV e Rádio Nacional com Agência FGV


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Estudo aponta estratégias para o Brasil atingir a neutralidade climática
 (Foto: Agência FGV)

Um estudo realizado pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Escola de Administração de São Paulo da FGV (FGVces) apontou janelas de oportunidades em seis grandes frentes para o Brasil zerar suas emissões líquidas de carbono em 2050, a fim de cumprir com seus compromissos assumidos internacionalmente. Além disso, a pesquisa fez uso de ações de curto prazo consistentes com os caminhos “net zero” de longo prazo no país, em particular em seus setores econômicos mais relevantes, para a mitigação das mudanças climáticas.  

Em linhas gerais, as estratégias destacam a necessidade de abordar as políticas de clima e, em especial, as de conservação de florestas, do ponto de vista das pessoas e organizações implicadas na questão. “Para citar um exemplo, os impactos positivos da agricultura de baixo carbono poderiam ser identificados, mensurados e comunicados de forma mais apropriada aos produtores e entidades governamentais”, explica Guarany Ipê do Sol Osório, coordenador do programa Política e Economia Ambiental (PEA) do FGVces.  

Outra necessidade apontada é a de identificar e engajar atores locais, incluindo a população de comunidades tradicionais e os povos indígenas, bem como grupos econômicos com poder de influência local (como as associações e organizações representativas), com potencial para apoiar a formulação e a implementação de políticas públicas compatíveis com metas de emissões líquidas zero.  

“E dado o contexto brasileiro – e especialmente o da região amazônica –, as políticas públicas de clima e de combate ao desmatamento têm de se alinhar às estratégias nacionais de desenvolvimento, além de mirar a geração de renda e a criação de empregos”, acrescenta Osório.  

O estudo integra o projeto Net Zero Political Economy: Exploring how to accelerate the just transformation to net zero emissions in China, Nigeria, India, Indonesia and Brazil, coordenado pelo Climate Strategies e financiado pela Climate Works Foundation. 

Confira abaixo algumas propostas de políticas públicas analisadas noestudo (por setor): 

Mudança de uso do solo e Florestas: 

- Instrumentos econômicos para auxiliar na aplicação do Código Florestal; 

- Incentivos advindos do setor privado para fins de restauração florestal; 

- Incremento das áreas abrangidas por unidades de conservação. 

Energia (transportes): 

- Expansão da iniciativa RenovaBio; 

- Desenvolvimento de combustíveis alternativos (ao diesel); 

- Implementação de programas de certificados de biogás; 

- Tratamento preferencial para veículos movidos a biocombustíveis; 

- Programas de renovação da frota de caminhões; 

- Seguros ou fundos de garantia para grandes projetos de infraestrutura. 

Agricultura: 

- Pagamento por Serviços Ecossistêmicos e créditos de carbono; 

- Títulos verdes; 

- Esquemas de rotulagem para carnes e soja neutras em carbono; 

- Adoção de compromissos e metas públicas; 

- Expansão da iniciativa RenovaBio. 

Indústria: 

- Captura e armazenamento de carbono; 

- Hidrogênio verde/azul; 

- Mercado de carbono regulado; 

- Maior aproveitamento de biomassa (carvão vegetal) na produção de ferro e aço; 

- Aproveitamento de subprodutos e resíduos de outras atividades na produção de cimento. 

Resíduos: 

- Aumentar o uso de resíduos como fonte de energia, como biogás e biometano de resíduos sólidos urbanos. 

Mercados de carbono (frente transversal): 

- Apoiar a melhoria das fontes de dados e coleta; 

- Facilitar a cooperação entre atores governamentais e privados para desenvolver sistemas administrativos eficazes; 

- Reposicionar o Brasil internacionalmente no âmbito do Artigo 6 do Acordo de Paris, engajando-se com parceiros internacionais e garantindo que as práticas brasileiras sejam efetivas e reconhecidas; 

- Fornecer o conhecimento e a infraestrutura necessários para mercados de carbono eficazes; 

- Promover a transparência e a integridade entre os atores privados por meio de mercados de carbono voluntários e autorregulados. 

Para ter acesso ao estudo completo, clique aqui

 




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