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Taxas de juros elevadas são o principal problema da indústria de construção, segundo CNI

Elevada carga tributária e a falta ou alto custo do trabalhador qualificado completam o pódio dos principais problemas do setor, de acordo com sondagem da Confederação Nacional da Indústria

Publicada em 28/01/23 às 11:22h

Web TV e Rádio Nacional com Brasil 61


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Taxas de juros elevadas são o principal problema da indústria de construção, segundo CNI
 (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

As taxas de juros elevadas se mantêm como o principal problema enfrentado pela indústria da construção no quarto trimestre de 2022. De acordo com a Sondagem Indústria da Construção, 30,6% das empresas pesquisadas apontam as altas taxas como um dos três principais obstáculos. No trimestre anterior, o problema já ocupava o primeiro lugar no ranking das dificuldades enfrentadas pelo setor e teve crescimento de 0,6 ponto percentual. Os dados foram divulgados nesta semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

A elevada carga tributária (28,5%) e a falta ou alto custo do trabalhador qualificado (23,5%) completam o pódio dos maiores problemas relatados por empresários da indústria da construção. A falta ou alto custo de matéria-prima e a burocracia excessiva ficaram em quarto e quinto, respectivamente. O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, comenta os resultados.

“Quando se fala dos principais problemas enfrentados pela indústria da construção, a taxa de juros continua como principal problema, já tinha acontecido isso no trimestre anterior, ele ganhou mais importância. É importante destacar que a falta ou alto custo de insumos, que foi um problema muito importante para o setor, em um passado recente, continua perdendo importância no ranking de principais problemas e já chega na quarta posição”, afirma. 

A pesquisa ouviu 381 empresas de pequeno, médio e grande porte, durante o período de 3 a 13 de janeiro de 2023. O levantamento indica ainda que o índice de evolução do nível de atividade da indústria de construção ficou abaixo da linha divisória de 50 pontos. A queda para 46,6 pontos, entretanto, é natural e esperada nos últimos dois meses do ano. O índice de evolução do nível de número de empregados da construção também ficou abaixo da linha, marcando 46,9 pontos em dezembro. Azevedo destaca que as quedas são mais brandas que em anos anteriores.

“Tudo esperado para o período e é importante destacar que as quedas observadas, em dezembro de 2022, são mais brandas que em anos anteriores, anos de maior dificuldade do setor da indústria de construção. Essas quedas acontecem depois de uma longa sequência de altas tanto do nível de atividade, quanto da utilização de passagem operacional, quanto do emprego”, pontua. 

De acordo com a pesquisa, em janeiro de 2023, o Índice de Confiança do Empresário (ICEI) da indústria da construção caiu 1,1 ponto frente a dezembro, para 49,6 pontos. O indicador mostra uma transição de um estado de confiança para a falta de confiança dos empresários da construção. É a quarta queda consecutiva do índice, que acumula um recuo de 13,1 pontos. Azevedo afirma que a expectativa saiu de otimismo para pessimismo. 

“Olhando para frente, quando se vê as expectativas, a gente vê uma mudança diante dos empresários da construção. A gente vê perda da confiança, na verdade, o índice de confiança do empresário reverteu de confiança para falta de confiança. E as expectativas, de uma forma geral, saíram de otimismo para pessimismo com relação aos próximos seis meses. Da mesma forma, a intenção de investimento caiu”, diz Azevedo. 

Situação financeira e acesso a crédito

A pesquisa Sondagem Indústria da Construção mostra que houve melhora da situação financeira, segundo as empresas. O avanço na satisfação foi de 1,6 ponto, para 49,5. Essa é a melhor avaliação da situação financeira das empresas da construção desde o último trimestre de 2013. 

Por outro lado, os empresários mostram insatisfação com a margem de lucro e a facilidade de acesso ao crédito. O recuo foi de 0,7 e 1,5, respectivamente. Ainda conforme o levantamento, o índice de preço médio dos insumos e matérias avançou 1,8 ponto, para 62,6. 

 




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