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Energia solar corresponde a 11,6% da matriz energética brasileira, segundo Absolar

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, o Brasil ultrapassou a marca de 25 GW de potência em energia solar em fevereiro. No início do mês, país produziu 6.044 MW de geração instantânea, segundo a ONS.

Publicada em 14/03/23 às 07:22h

Web TV e Rádio Nacional com Brasil 61


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Energia solar corresponde a 11,6% da matriz energética brasileira, segundo Absolar
 (Foto: American Public Power Association na Unsplash)

A energia solar, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), ultrapassou a marca de 25 gigawatts (GW) de potência em fevereiro. Segundo a Associação, a energia solar corresponde a 11,6% da matriz energética do país. O levantamento considerou usinas solares de grande porte, sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos. 

No início do mês, o Brasil bateu recorde em geração instantânea de energia solar. O país produziu 6.044 megawatts (MW), o nível mais alto já alcançado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Em cerca de 10 anos, os investimentos nesse tipo de fonte de energia somaram R$ 125,3 bilhões e geraram mais de 750 mil empregos acumulados, além de evitar a emissão de 33,4 milhões de toneladas de gás carbônico (CO²). Ainda de acordo com a Absolar, esse tipo de energia gerou R$ 39,4 bilhões aos cofres públicos desde 2012.

Essa modalidade de energia é concentrada, principalmente, entre os pequenos usuários. Atualmente, 17,2 GW são produzidos por meio de geração própria, ou seja, em casa ou terrenos próprios. Já as grandes usinas solares têm potência de 7,8 GW, segundo a entidade.

A vice-presidente da Absolar, Bárbara Rubim, explica que a energia solar é uma das formas mais rápidas para se gerar a própria energia, tanto por usinas de grande porte quanto de pequeno porte. “Essa expansão da fonte solar, que já é a segunda colocada na matriz elétrica brasileira em termos de capacidade instalada, beneficia não só o meio ambiente, mas também o desenvolvimento econômico do nosso país”, diz.

Em relação a investimentos e geração de emprego, essa tendência se repete. O segmento de geração própria, nos últimos 10 anos, gerou 517,2 mil empregos no país e proporcionou R$ 88,4 bilhões em investimentos. As usinas de grande porte foram responsáveis pela geração de 233 mil postos de trabalho e R$ 36,9 bilhões em investimentos no mesmo período. 

Perspectivas da energia solar

De acordo com a Absolar, as perspectivas para a geração de energia solar no país são favoráveis, pois o Brasil pode utilizar um dos maiores recursos solares do mundo para produzir hidrogênio verde, que é o hidrogênio produzido sem combustíveis fósseis. Mas a entidade afirma que são necessários mais investimentos no setor. 

Para 2023, Bárbara Rubim afirma que a estimativa na geração distribuída é de agregar mais de 5 GW em capacidade instalada solar fotovoltaica para o Brasil. “Esses números são bons, mas poderiam ser ainda maiores. Isso é importante que se diga, exatamente pelo alto potencial do Brasil e pela capilaridade que a gente tem em termos de unidades consumidoras, o Brasil tem um potencial que poderia ser melhor explorado”, afirma.

Novo marco do setor elétrico

Entre os principais debates da nova legislatura do Congresso Nacional está o novo marco do setor elétrico (PL 414/2021), já aprovado no Senado e em tramitação na Câmara dos Deputados. A medida prevê que todos os consumidores de eletricidade possam escolher de quem comprar a energia elétrica, algo que atualmente só é permitido para grandes consumidores. 

O objetivo do novo marco do setor elétrico é expandir a possibilidade de escolha para o consumidor comum, sem levar em consideração a carga e tensão utilizadas, aumentando a concorrência e reduzindo o custo da energia. O assunto foi abordado no seminário RedIndústria 2023, no início do mês, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na ocasião, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) defendeu a aprovação do projeto, que já tem amplo apoio.

“Das 11 principais entidades do setor de energia elétrica, só tem a Abrace que tem algumas considerações, que é a associação dos consumidores. Mas isso significa caminhar para o mercado livre, que já é tão importante e vai crescer”, afirma o parlamentar.

Na regra atual, os consumidores comuns e pequenas empresas fazem parte do mercado cativo, que é a modalidade em que se tem acesso à energia elétrica por meio de distribuidoras. Dessa forma, esses consumidores de eletricidade só podem comprar energia de concessionárias que atendem à sua região, e ficam sujeitos às tarifas cobradas pela empresa.




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