Mais de 1 milhão de motoristas profissionais das categorias C, D e E deverão ser multados nos próximos dias pela falta do exame toxicológico, segundo números da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). O prazo para os condutores com carteiras que venceram entre janeiro e junho terminou em 30 de abril. Outros 2 milhões com CNH com vencimento entre julho e dezembro, podem fazer o teste até o dia 30 de maio, próxima quinta-feira.
Com o fim do primeiro prazo, os Departamentos Estaduais de Trânsito (Detran) já cobraram multa aos motoristas que estão irregulares. O estado de Minas Gerais saiu na frente e já autuou mais de 53 mil motoristas. Outras unidades da federação também já conseguiram notificar os motoristas.
O exame, utilizado para detectar a presença de substâncias tóxicas e drogas no organismo, é obrigatório desde 2015 para motoristas que conduzem veículos de grande porte ou transporte de passageiros – como caminhões, ônibus e vans. As deliberações incluem multa de R$ R$ 1.467,35 e perda de 7 pontos na carteira.
"Ao garantir que os motoristas profissionais não estejam sob a influência de drogas, contribuímos significativamente para a redução de acidentes nas estradas, protegendo vidas e promovendo um ambiente de transporte mais seguro para todos. Além disso, o exame toxicológico reforça a responsabilidade e a profissionalização dos motoristas “, comenta o diretor presidente da Associação Brasileira de Toxicologia (Abtox), Pedro Serafim.
Para os motoristas que ainda têm dúvidas, a entidade disponibilizou um site que oferece serviço de consulta para verificar se o exame está pendente, além de detalhar prazos e vencimentos. Basta seguir os seguintes passos:
• Acesse o site;
• Informar CPF, telefone, dados de nascimento e dados de validade da Carteira
Nacional de Habilitação nos espaços informados;
• Clique no botão “Consultar Agora”;
• O usuário acompanhará telas que mostram detalhamento dos prazos, vencimentos
e alertas.
O que é o exame
toxicológico
O exame toxicológico de janela larga de detecção é um procedimento laboratorial não invasivo e indolor, capaz de detectar se houve consumo abusivo de substâncias psicoativas em um período de 90 a 180 dias anteriores à coleta. Para isso, são usadas amostras de cabelos, pelos ou unhas. Em média, o exame custa R$ 135.