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Mais de 100 ovos de tartarugas são identificados em área bloqueada na Praia do Atalaia

Material foi transferido para um berçário próximo à Unidade de Conservação do Ideflor-Bio

Publicada em 23/04/23 às 11:54h

Web TV e Rádio Nacional/Agência Pará


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Mais de 100 ovos de tartarugas são identificados em área bloqueada na Praia do Atalaia
 (Foto: Divulgação/IDEFLOR-BIO)

Biólogos e pesquisadores do Projeto de Monitoramento de Desovas de Tartarugas Marinhas (PMDTM) identificaram, na madrugada de sábado (22), um novo ninho com 122 ovos na Praia do Atalaia, em Salinópolis. O local da desova fica localizado na área bloqueada pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), com o apoio dos órgãos de segurança pública.

Para garantir o crescimento seguro dos quelônios, os ovos foram transferidos para um berçário previamente preparado, nas adjacências da Unidade de Conservação (UC) Monumento Natural do Atalaia. A medida visa prevenir a destruição por pisoteio, esmagamento de veículos e pelos efeitos da maré.

Segundo especialistas, é no período noturno que cinco espécies de tartarugas marinhas - Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Lepidochelys olivacea (tartaruga-oliva), Chelonia mydas (tartaruga-verde), Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) e Dermochelys coriacea (tartaruga-de-couro) - sobem à praia para depositar seus ovos. Também é durante à noite e ao amanhecer que os filhotes saem dos ninhos em direção ao mar.

Atualmente, a Mineral Engenharia e Meio Ambiente executa o PMDTM, que monitora áreas de desova desses animais no litoral paraense. O projeto é uma medida de mitigação exigida pelo licenciamento ambiental federal, conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

A bióloga e pesquisadora Josie Barbosa detalha como se deu a operação de transferência dos ovos e o passo a passo até a eclosão. “O período de incubação dura em média 45 a 60 dias, dependendo da temperatura. Quanto mais quente, menor o período de incubação. Desta vez, não foi possível identificar a espécie da tartaruga, pois quando chegamos no local, a fêmea já havia retornado ao mar”, detalhou a especialista.

Diálogo - O Ideflor-Bio destaca que nesta operação de bloqueio, no feriado de Tiradentes, tem sido maior a integração com a comunidade do entorno da UC Monumento Natural do Atalaia. Trocas de experiências sobre construções e materiais adequados ao ambiente marinho, visando a futura barreira física permanente na praia e a demarcação total da UC são algumas das ideias debatidas com os moradores locais.

Para além da barreira física, a equipe do Instituto está desenvolvendo um trabalho de educação ambiental com a população que reside ou visita o balneário. Seja com informações sobre a existência da UC Monumento Natural do Atalaia ou esclarecendo a frequência de desova das tartarugas marinhas. Além disso, os profissionais estão convidando os turistas a passar pelo bloqueio e experimentar uma nova forma de aproveitar a praia com suas famílias, sem a interferência dos carros.

A técnica em Gestão Ambiental do Ideflor-Bio, Adriana Maués, detalha o trabalho de abordagem junto aos visitantes. "Nossa ação consiste em explicar de forma clara e objetiva a importância da UC Monumento Natural do Atalaia, que serve de abrigo e reprodução de várias espécies da flora e fauna resistente e migratória. Dentre elas, podemos destacar as tartarugas marinhas", enfatizou.

A operação conjunta do Ideflor-Bio segue até neste domingo (23), com o apoio da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran), Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Polícia Militar do Pará (PMPA), Prefeitura de Salinópolis, por meio das secretarias municipais de Meio Ambiente e Turismo. Voluntários do Conselho Gestor do Monumento Natural do Atalaia e do PMDTM também cooperam na ação. 




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