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Pesquisador aponta ações contra a crise climática

Professor Neyval Costa Reis Júnior falou sobre o ODS 13 - Ação contra a Mudança Global do Clima no projeto Conexões Sustentáveis, promovido pela Escola do Legislativo

Publicada em 22/11/23 às 19:47h

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 (Foto: Lucas S. Costa)

"A influência humana nas mudanças climáticas é inequívoca, induzindo significativas alterações no clima e causando mudanças observadas em extremos climáticos, como ondas de calor, forte precipitação, secas e tempestades." A observação é do professor Neyval Costa Reis Júnior, do Núcleo de Estudos da Qualidade do Ar (NQualiAr) e do Instituto de Estudos Climáticos (IEC) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

O palestrante do Conexões Sustentáveis – Agenda 2030 em Debate, promovido pela Escola do Legislativo, falou sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 13 - Ação contra a Mudança Global do Clima. Causas, efeitos e as soluções que vêm sendo pesquisadas e implantadas referentes ao tema foram pontos abordados pelo pesquisador. 

O professor considerou que “não estamos prontos para enfrentar [eventos climáticos extremos], mesmo sendo previsíveis". Também apontou que a influência humana nas mudanças climáticas passou a ter maior relevância a partir do Século XVIII, com a Revolução Industrial.

Círculo vicioso

O professor Neyval Júnior ilustrou que a exploração do subsolo, com a extração de petróleo, aumentou em escala exponencial a emissão de gás carbônico na atmosfera terrestre e que a emissão de poluentes nos níveis atuais causa o desequilíbrio e o superaquecimento da Terra.

A alta concentração do gás carbônico, conforme explicou, provoca o enfraquecimento da camada de ozônio, responsável pela proteção contra a radioatividade solar. Originalmente, há gás carbônico na atmosfera na medida necessária para a entrada dos raios solares e para evitar o esfriamento da terra. Entretanto, com o aumento desse gás na atmosfera, a Terra fica desprotegida, vulnerável diante dos raios infravermelhos, causando o superaquecimento global. 

A água da chuva, com o aquecimento, evapora com maior rapidez e satura as nuvens. Estas, sobrecarregadas, se precipitam em maior quantidade em menor espaço de tempo, provocando enchentes, formando um círculo vicioso. O resultado é o aumento dos desastres naturais.

Emissões
Conforme apresentado pelo palestrante, no Espírito Santo a produção de energia responde pela maior parte das emissões de gases de efeito estufa na atmosfera (32%), enquanto no Brasil, o setor corresponde a 18% das emissões. O processo industrial capixaba contribui com 31% das emissões de gases poluentes, já a média nacional nesse quesito é de 5%. 

A agropecuária espírito-santense é responsável por 18% das emissões de poluentes, enquanto no âmbito nacional o setor corresponde a 27%. A poluição produzida pelos resíduos sólidos chega a 7% no estado; no país, correponde a 4%. O uso da terra e das florestas no Espírito Santo produz 12% de poluentes na atmosfera, enquanto essa mesma ação em nível nacional chega a 46%, principalmente pelo desmatamento e produção de bovinos. 

Soluções
O professor comentou que as tarefas inadiáveis e urgentes para frear os efeitos da crise climática são de responsabilidade dos poderes públicos, dos setores da economia, da sociedade organizada e de cada um dos cidadãos.

Neyval Júnior elencou, entre as medidas transformadoras necessárias, a produção de energia limpa (elétrica, hidrelétrica, eólica) no lugar de energia fóssil; fabricação do chamado aço verde, sem emissão de carbono; a produção do hidrogênio verde, a partir da energia eólica, com a eletrólise da água; gestão de resíduos; fim do desmatamento e incentivo à compensação florestal;construção de edificações sustentáveis; mudanças nos hábitos de mobilidade urbana, com ênfase no transporte público movido a energia limpa.

O professor da Ufes ainda apresentou o Plano de Descarbonização e Neutralização das Emissões de Gases de Efeito Estufa do Espírito Santo, que envolve governo, especialistas, academia, sociedade e todo o setor produtivo capixaba. Ele assegurou que todos os entes envolvidos estão empenhados no trabalho coletivo para apresentar soluções com objetivo de minimizar as emissões e aumentar a eficiência dos equipamentos, entre outras medidas. 




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