A cidade de Pium, no oeste de Tocantins, segue em situação de emergência por causa da caçada aos criminosos que atacaram uma transportadora de valores em Confresa (MT), no dia 9 de abril. Embora as duas cidades (Confresa e Pium) estejam a mais de 500 quilômetros de distância, durante a fuga os criminosos teriam chegado a Tocantins por rios e criaram um clima de terror na zona rural próxima à Pium, inclusive fazendo reféns na região.
Desde o ataque, uma força-tarefa mobilizou cerca de 350 policiais de cinco estados, helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. Um homem foi preso em um bloqueio na TO-080 por apresentar muitas marcas de picadas de mosquitos e lesões nos pés. O suspeito pode ter passado 12 dias fugindo pela zona da mata.
O Major Thiago Monteiro, chefe da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar do Tocantins, explica que as buscas prosseguem: “Continua a emergência lá em Pium, as viaturas continuam fazendo os pontos de bloqueio no perímetro estabelecido pela Operação, pelo posto de comando. A gente continua com as incursões terrestres e aquáticas, além do patrulhamento aéreo e com as equipes dos cinco estados.”, elucida.
A mobilização para apreender os envolvidos no ataque à Confresa segue ativa. “Então a tendência agora é manter, ter a perseverança e aguardar os erros dos agressores para que a gente consiga estar efetuando a prisão e ter um desfecho positivo”, finalizou,
Do site Agência da Notícia, de Confresa, o comunicador Ari Dorneles conta como está o clima na cidade de Mato Grosso, que sofreu os ataques. “Confresa está tudo tranquilo, tudo normalmente andando, as empresas e o comércio funcionando normalmente, a população está tudo bem graças a Deus, nada de mau aconteceu. Houve essa investida do Canguçu 3.0, como o povo chama aqui, que é a versão 3.0 do Canguçu, segundo informações não eram 20 pessoas, eram mais. E a polícia fala que eram 20, e alguns estão foragidos no estado do Tocantins, no município de Pium”, afirmou.