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Mundo tem maior alta de conflitos violentos desde fim da Segunda Guerra

Alerta do secretário-geral, António Guterres, foi feito ao Conselho de Segurança em sessão sobre Comissão de Consolidação da Paz

Publicada em 30/03/22 às 23:32h

Agência ONU News


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Mundo tem maior alta de conflitos violentos desde fim da Segunda Guerra
 (Foto: Unicef/Anton Skyba for The Globe and Mail)

A paz é a tarefa mais importante das Nações Unidas. Mas esta tarefa está se tornando maior, a cada dia, com conflitos que vão do Haiti à região do Sahel, na África, do Iêmen a Mianmar, e agora na Ucrânia. 

 Foi assim que o secretário-geral da ONU, António Guterres, iniciou seu discurso no Conselho de Segurança sobre a Comissão de Consolidação da Paz e Paz Sustentada.   

Criação da ONU 

 Guterres lembrou que o mundo enfrenta hoje o maior número de conflitos violentos desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, data também da criação da ONU. Ao todo, 25% dos habitantes do mundo estão em áreas afetadas por conflitos.   

Ele ressaltou um alto número de golpes militares pelo globo e um senso perigoso de impunidade.   

Segundo o secretário-geral, a situação na Ucrânia é uma catástrofe que sacode os fundamentos da ordem internacional, se espalha pelas fronteiras e faz aumentar o preço dos alimentos, dos combustíveis e de fertilizantes levando desastre aos países em desenvolvimento.   

O chefe da ONU contou que recursos financeiros estão sendo redirecionados ao combate à fome e à pobreza agravadas pela pandemia.   

Redes criminosas 

 Para Guterres, a lei internacional de direitos humanos está sendo atacada, e arsenais nucleares ampliados. 

O secretário-geral lembrou que redes criminosas e terroristas estão lucrando com divisões e conflitos. E quem paga o maior preço desse caos são as pessoas mais carentes e pobres. 

No ano passado, conflitos e violência obrigaram 84 milhões de pessoas a saírem de suas casas. 

Somente este ano, 274 milhões de homens, mulheres e crianças precisarão de ajuda humanitária para sobreviver. 

O chefe das Nações Unidas disse que a arquitetura internacional de consolidação da paz deve estar preparada para responder a esse cenário global.   

Agenda para a Paz e financiamento 

Ele voltou a apelar para a Nova Agenda para a Paz que coloca a prevenção e a construção da paz no centro das ações. 

Ao citar exemplos positivos, Guterres citou a Côte d’Ivoire, ou Costa do Marfim, onde a ONU atuou com comunidades para aliviar as tensões na eleição presidencial de 2020, e fomentou um diálogo políticos com mulheres e jovens. 

Ele citou ainda um Plano Abrangente de Desenvolvimento que apoiar a paz nos países do norte da América Central. 

Outros casos de resultado do trabalho da Comissão de Consolidação da Paz são Papua Nova Guiné, Colômbia e a República Centro-Africana. 

O chefe da ONU afirmou que a consolidação da paz funciona e que é um investimento comprovado. 

No ano passado, o fundo de consolidação da paz cresceu investindo US$ 195 milhões. Mas como as contribuições são voluntárias, existe um descompasso entre a verba doada e a demanda. 

A ONU está tentando resolver a lacuna com um orçamento separado que foi enviado pelo secretário-geral à Comissão de Orçamento da Assembleia Geral na qual foi pedido mais US$ 100 milhões em contribuições previstas. 

O chefe da ONU acredita que o financiamento deve ser previsível e sustentado principalmente no estágio de transição das operações de paz. 

Ele quer mais apoio para mecanismos de prevenção incluindo um sistema robusto de alerta, capacidade de mediação e dados analíticos sobre discurso de ódio e crises possíveis. 

As Nações Unidas também defendem a criação de financiamento flexível para programas de consolidação da paz na sociedade civl, especialmente com mulheres e jovens. 

Segundo Guterres, os países-membros devem dedicar pelo menos 20% de sua Ajuda Oficial de Assistência a construção da paz em contextos de conflitos. 

O chefe das Nações Unidas convocou um Encontro de Alto Nível, marcado para abril, para buscar soluções concretas. Para Guterres, é preciso fazer mais nos esforços humanitários, de paz e desenvolvimento. 

Ele concluiu lembrando que na última década, o mundo investiu US$ 349 bilhões em operações de paz, socorro humanitário e apoio a refugiados. 

Já as despesas com orçamentos militares aumentaram para quase US$ 2 trilhões em 2020. 

Segundo ele, quando se calcular o custo de uma guerra para a economia global e principalmente para cada pessoa morta em conflitos, manter a paz sai mais barato além de ser um pré-requisito para um futuro melhor para todos. 




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