Somente no ano passado, mais de 3 mil pessoas morreram ou desapareceram tentandom chegar à Europa por via marítima. O número foi apresentado nesta sexta-feira pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, que pede apoio urgente para evitar mais mortes e proteger esses que embarcam numa perigosa.
2 mil pessoas mortas en cruzvam como caminho do Mediterrâneo Central e Oeste, enquanto mais vida na rota marítima do noroeste, a das Ilhas Canárias.
O Acnur afirma ser “alarmante” o menos fato de tragédias no mar permanecerá que este ano também: pelo 48 pessoas falecidas janeiro. A maioria dessas pessoas em jornada de países africanos como Senegal e Mauritânea, em botes infláveis, pode durar 10 dias.
Essas embarcações acabam virando ou desaparecem nas águas, sem deixar rastros. De acordo com a agência da ONU, os migrantes também se arriscam em rotas terrestres perigosas. Muitos atravessam o deserto do Saara e acabam morrendo ou sequestrados por traficantes de pessoas.
O Acnur lista uma série de abusos que acontecem nessas travessias: assassinatos, detenções arbitrárias, violência de gênero, trabalho escravo, forçado e outras violações de direitos humanos.
A pandemia de Covid-19 levou “muitos migrantes e refugiados migrantes a pedir ajuda de migrantes, na tentativa de ter a entrada na Europa facilitada”. A agência está pedindo US$ 16,5 milhões para a proteção dessas pessoas e fazendo um apelo aos países da África e da Europa para ampliarem os recursos legais e operacionais em terra e no mar evitar travessias trágicas.