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Atentado no Paraná: especialista em segurança defende melhor treinamento para se evitar crimes nas escolas

Carlos Massa Júnior, governador do Paraná, decretou luto e suspensão das aulas. Ele também defendeu melhor treinamento de profissionais para desarmar potenciais assassinos de estudantes

Publicada em 19/06/23 às 19:57h

Web TV e Rádio Nacional com Brasil 61


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Atentado no Paraná: especialista em segurança defende melhor treinamento para se evitar crimes nas escolas
 (Foto: Diulgação/Colégio Estadual Professora Helena Kolody)

Depois do atentado na escola em Cambé (PR), que matou uma estudante e deixou outro gravemente ferido, nessa segunda-feira (9), provocando revolta na população, o especialista em segurança pública Antônio Testa advertiu que as autoridades municipais precisam garantir às unidades escolares providências preventivas. Como exemplo, defendeu a instalação de sistema de raios x, além de cobrar a aprovação de leis que garantam a averiguação de sacolas e bolsas, nas quais possam ser carregadas armas ou objetos perigosos à segurança de todos que frequentam as escolas, alunos e profissionais.

Ao defender maior eficiência do Estado no combate à a violência nas escolas, o especialista alertou sobre a gravidade desses casos e o clima de medo generalizado que eles provocam. "Esse tipo de atentado causa principalmente pânico na sociedade. As famílias ficam extremamente preocupadas porque seus filhos estão nas escolas e evidentemente poderiam se tornar vítimas desse processo”, enfatiza. O governador do Paraná, Ratinho Júnior, também pregou a necessidade de treinamento de pessoas qualificadas, como seguranças, para atuarem no desarmamento dos criminosos, que atacam as escolas.

Desde o primeiro ataque registrado em escolas no Brasil, foram contabilizados 24 atentados que resultaram em 137 vítimas, sendo 45 fatais. O primeiro atentado foi registrado em 2002, onde um estudante de 17 anos matou uma colega e feriu outra a tiros em uma escola em Salvador (BA). O caso mais recente ocorreu nessa segunda-feira (19) no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no norte do Paraná.

O crime na escola paranaense, que abalou o país, ocorreu por volta das 9h, um ex-aluno de 21 anos foi à secretaria buscar documentos escolares. Após isso efetuou pelo menos 12 disparos, o que ocasionou a morte da estudante de 16 anos, Karoline Verri Alves e deixou o aluno Luan Augusto, também da mesma idade, gravemente ferido. Junto ao autor do crime, foram apreendidos uma machadinha, carregadores de revólver e uma arma.

Dor e revolta

Na mesma manhã dos crimes, o governador do Paraná Carlos Massa Júnior, conhecido como Ratinho Júnior, decretou luto oficial de três dias e lamentou profundamente o ocorrido. Durante coletiva de imprensa, o governador se mostrou revoltado com o ocorrido e reforçou a importância do ensinamento de práticas de treinamentos de segurança para os profissionais que atuam nas escolas. “A informação que nós tivemos é que o professor que conseguiu mobilizar esse ex-aluno que cometeu essa tragédia, foi um professor que passou pelo treinamento de segurança pública que nós fizemos há 60/90 dias”, explica.

O comunicador da rádio de Cambé, Rota 61, Jean Lessa, tem uma filha de 8 anos que estuda na escola em que ocorreu a agressão. Ele afirmou à reportagem do Brasil 61 que os alunos estão com medo de voltar à escola e os pais e familiares  muito revoltados com o ocorrido. Segundo criticou o radialista, há falta de policiamento nas escolas durante o período de aulas.

O nome do autor do crime não foi divulgado, porém, ele foi detido durante o atentado e levado para a delegacia de Londrina (PR). As aulas das escolas de Cambé foram suspensas até terça-feira (20), enquanto as aulas da escola em que ocorreu o atentado foram suspensas a semana toda, com retorno previsto para a segunda-feira (26).




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