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ONU e Cruz Vermelha alertam para ondas de calor mais frequentes e fatais

Mais de 70 mil pessoas perderam a vida em 38 ondas de calor de 2011 a 2020; relatório sugere aumento de sistemas de alerta precoce, treinamento e financiamento a socorristas

Publicada em 13/10/22 às 07:19h

Web TV e Rádio Nacional com Agência ONU News


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ONU e Cruz Vermelha alertam para ondas de calor mais frequentes e fatais
 (Foto: Unsplash/Karsten Würth)

É preciso maior ação em cenário de ondas de calor mais frequentes, intensas e fatais causadas por mudanças climáticas.

A constatação é de um relatório das Nações Unidas e da Cruz Vermelha apelando a governos que tomem medidas.

Devastação por queimadas

Áreas como Sacramento e Califórnia, nos Estados Unidos, na Somália e em Sichuan, na China são citadas como exemplos recentes. O relatório Calor Extremo: Preparando-se para as Ondas de Calor do Futuro alerta para muitos riscos de morte.

A publicação narra episódios de devastação causada por queimadas e descreve como reparar e limitar os danos. Entre 2010 e 2019, o mundo teve 38 ondas de calor que levaram à morte de mais de 70 mil pessoas além de impactos sobre meios de subsistência.

De acordo com o estudo, o total equivale à sexta parte das mais de 410 mil mortes por desastres associados a condições climáticas extremas no mesmo período.

Em 2003, uma onda de calor causou mais de 70 mil mortes além do esperado. Na Rússia, mais de 55 mil perderam a vida em 2010.

Mudanças climáticas

O subsecretário-geral para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, ressalta que as ondas de calor são responsáveis por grande parte de desastres mais fatais de que há registro.

Ele falou de secas arrasadoras como a que leva a Somália à iminência da fome que “são muito mais mortais quando combinadas com calor extremo”.

O chefe humanitário alertou para episódios mais frequentes no mundo “à medida que as mudanças climáticas continuam fora de controle”.

A ONU e a Cruz Vermelha anunciaram que entidades do setor fazem testes de implantação de moradias de emergência, telhados “verdes”, centros de refrigeração e mudanças nos calendários escolares para mitigar o impacto das ondas de calor. 

O apelo aos governos é que aumentem os sistemas de alerta precoce sobre ondas de calor, bem como o treinamento e o financiamento aos socorristas locais, que geralmente são os primeiros a chegar quando acontecem ondas de calor em diferentes locais. Outra recomendação é que melhore a coordenação entre agências humanitárias, organizações de desenvolvimento e especialistas em clima.

Promessas

Nos países em desenvolvimento, se destacam dados de Bangladesh, por exemplo, onde uma alta de 20% nas mortes em dias de ondas de calor em comparação com um normal. Essas ocorrências podem levar as pessoas a fugir de suas terras de origem aumentando a migração para países mais frios.

Griffiths considera “grosseiramente injusto” que as economias frágeis sofram perdas e danos fatais devido ao calor extremo quando são “inequívoca, clara e evidentemente os menos responsáveis ​​pelas mudanças climáticas”.

A sugestão aos países mais ricos é que doem recursos para ajudar a adaptação tal como as promessas anteriores.

Ele ressaltou que nações em desenvolvimento não são responsáveis ​​pelas “ondas de calor torturantes e não têm esses recursos”.

 




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